quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Para reflectir...

Quando você olha dentro de um buraco, o buraco olha dentro de você. (Nietzsche)

Imaginação é mais importante do que conhecimento. Conhecimento é limitado. Imaginação abrange o mundo. (Albert Einstein)

Não tente só ser melhor que seus contemporâneos ou predecessores, tente ser melhor que você mesmo. (Faulkner)

Quase toda absurdidade de conduta vem da imitação daqueles com quem não podemos parecer-nos. (Samuel Johnson)

Pássaros cantam após a tempestade, por que as pessoas não podem se sentir livres para se deleitar no pouco de sol que lhes resta? (Rose Kennedy)

Quando um homem bom é ferido, todos os considerados bons devem sofrer com ele. (Eurípedes)

O amor, quando em excesso, não traz ao homem nem honra nem mérito. (Eurípedes)

A irracionalidade de uma coisa não é argumento contra a sua existência, mas sim uma condição para ela. (Nietzche)

Um homem saudável não tortura os outros. Em geral, é o torturado que se torna o torturador. (Carl Jung)

Uma crença não é apenas uma ideia que a mente possui, é uma ideia que possui a mente. (Robert Oxton Bolt)

A questão que às vezes me deixa louco; Louco sou eu ou são os outros? (Albert Einstein)

Não saber o que sente não é o mesmo que não sentir nada. (Jason Gideon)

Infelizmente, uma super abundância de sonhos é compensada por um crescente potencial de pesadelos. (Sir Peter Ustinou)

Ideologias nos separam, sonhos e aflição nos unem. (Escritor Eugène Lonesco)

O mal nunca é fora do comum e sempre humano. Compartilha nossa cama e come à nossa mesa. (Poeta W. H. Auden)

Só avalie o trabalho ao final do dia e com a tarefa cumprida. (Elizabeth Barrett Browning)
O que é alimento para uns, para outros é um veneno amargo. (Filósofo romano Lucrécio)

Antes de embarcar numa jornada de vingança, cave duas sepulturas. (Confúcio)

Quem derrama o sangue do homem, pelo homem terá seu sangue derramado. (Gênesis 9:6)

O que fazemos para nós, morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo, continua e é imortal. (Albert Pine)

O homicídio é singular, pois anula o prejudicado. Assim, a sociedade deve assumir o lugar da vítima e em seu lugar exigir punição ou garantir o perdão. (Poeta W. H. Auden)

No final, não são os anos da vida que contam, mas a vida que há nos anos. (Abraham Lincoln)

O indivíduo sempre tem de lutar para evitar ser subjugado pela tribo. (Nietzsche)

Há muitos caminhos para chegar ao mesmo lugar. (Velho ditado Apache)

É melhor ser violento se existe violência em seu coração, que vestir o manto de não-violência para disfarçar impotência. (Gandhi)

Sou contra a violência, pois quando parece fazer o bem, o bem é apenas temporário. O mal que causa é permanente. (Gandhi)

Uma fotografia é o segredo de um segredo. Quanto mais diz, menos você sabe. (Diane Arbus)

Sem dano, sem delito. (Derek Morgan)

Outras coisas podem nos mudar, mas a família é o começo e o fim. (Anthony Brandt)

O mal não é um fenômeno cultural, e sim humano. (Jason Gideon)

Há aqueles que só empregam palavras com o objetivo de disfarçar seus pensamentos. (Filósofo francês Voltaire)

Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no fim acabamos nos disfarçando para nós mesmos. (François de La Rochefoucauld)

Numa época de dissimulação, falar a verdade é um acto revolucionário. (George Orwell)

Os defeitos e falhas da mente são como feridas no corpo. Depois que todo cuidado possível foi tomado para curá-las, ainda restará uma cicatriz. (François de La Rochefoucauld)

Disseram que: O tempo cura tudo. Não concordo. As feridas permanecem. Com o tempo, a mente protegendo sua sanidade, cobre-as com cicatrizes e a dor diminui. Mas ela nunca se vai. (Rose Kennedy)

Quanto mais o homem fala de si, mais deixa de ser ele mesmo. Dê-lhe uma máscara e ele dirá a verdade. (Oscar Wilde)

A base da vergonha não é algum erro que cometemos, mas que essa humilhação seja vista por todos. (Milan Kundera)

Salve uma vida e salvará o mundo. (Jason Gideon)

Embora haja sofrimento no mundo, há também muita superação. (Helen Keller)

Perdoamos uma criança que tem medo de escuro facilmente. A verdadeira tragédia da vida é quando homens têm medo da luz. (Platão)

Não importa quem começou o jogo, mas quem chegou ao final. (John Wooden)

A escolha definitiva para o homem, considerando que é impelido a transcender a si mesmo, é criar ou destruir, amar ou odiar. (Erich Fromm)

O crime trucida inocentes para garantir um prémio, e a inocência luta com todas as forças.(Robespierre)

Coincidências são a fonte de algumas de nossas maiores irracionalidades. (Um cientista cognitivo do MIT)

Lembre-se que em todas as épocas existiram tiranos e assassinos que, por algum tempo, pareceram invencíveis. Mas no final, sempre caem. Sempre. (Gandhi)

Algumas das melhores lições são aprendidas dos erros do passado. O erro do passado é a sabedoria do futuro. (Dale Turner)

A fim de aprender as lições importantes da vida, devemos superar um medo por dia. (Ralph Waldo Emerson)

Entre o pensamento e a realidade, entre o impulso e a acção, cai a sombra. (T. S. Eliot)

O que somos é uma evolução constante. (Dr. Reid)

Entre o desejo e o medo, entre o poder e a existência, entre a essência e o declínio, caem as sombras. É assim que o mundo termina. (T. S. Eliot)

Todo segredo é grave. Todo segredo se torna sombrio. Está na natureza dos segredos. (Cory Doctorow)

Distorcem-se factos para satisfazer teorias, e não o contrário. (Sherlock Holmes)

O mal une os homens. (Aristóteles)

Não há um homem justo na terra que só faça o que é certo e nunca peque. (Eclesiastes 7:20)

Dos desejo mais profundos, muitas vezes surge o ódio mais mortal. (Sócrates)

A vida dos mortos habita a memória dos vivos. (Cícero)

Nossa vida provém da morte dos outros. (Leonardo da Vinci)

A tragédia é um meio para que os outros sobreviventes adquiram sabedoria, e não um guia para se viver. (Robert Kennedy)

A tortura de uma consciência culpada é o inferno do ser vivo. (John Calvin)

Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre. (Gandhi)

Não pode haver o bem sem o mal. (Um velho provérbio russo)

As famílias felizes são todas parecidas. As infelizes são infelizes cada uma de seu jeito. (Leo Tolstói)

A selva de um homem é o parque temático de outro. (Autoria ignorada)

Os animais selvagens não matam por desporto. O homem é o único para quem a tortura e a morte de alguém da mesma espécie é diversão. (Historiador britânico James Anthony Froude)

De todas as presunções ridículas da humanidade, nada ultrapassa as críticas feitas aos hábitos dos pobres por aqueles que têm casa, estão aquecidos e alimentados. (H. Melville)

Nada é permanente neste mundo cruel, nem mesmo os nossos problemas. (Charles Chaplin)
Escolho meus amigos pela boa aparência, meus colegas pelo bom carácter, e os inimigos pelo bom intelecto. (Oscar Wild)



Algumas das minhas frases preferidas da 1ª e 2ª temporadas da série Criminal Minds... Reflitam... Todas elas dão que pensar!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Parei para pensar. Vou tentar? Não. Espero outra vez. Vou dizer o quê? Qualquer coisa. Eu disse, e depois? Não aconteceu nada. Valeu a pena? Não. Não vou voltar a tentar. Quis dizer? Não sei se quis, mas sei que não disse. Valeria a pena ter dito? Acho que sim. Provavelmente tentaria na próxima tentativa. Não há tentativas porque não as há! Saber porquê? Eu sei, mas vale a pena dizer porquê? Já foram tantas as vezes. Calma. Não consigo, aquilo dói. Uma sensação de escuro, de distante, de fim... Queria voltar a trás. Fechou-se a porta, voltei-me para a abrir. Não abriu. Devia ter deixado aberta... Devia, mas não deixei. Segui por um caminho vazio, sem estrada; havia imensa gente a surgir. Que diziam? Não sei, não entendia. Gritei! Esperei sentada infinitamente. Passou não sei quanto tempo. Vi-me ali a pensar em tanta coisa que nem lembro mais. Apareceste-me. Quis falar. Não consegui. Queria pedir desculpa, não queria estar ali. Mas estava. Passaste-me a mão pelo cabelo, e senti a tua respiração. Soltou-se-me uma lágrima, e com ela voltou a minha voz. Não consegui. Não fui capaz. Não me fiz valer. Vou conseguir aqui? Eu sei que não devia, mas vim. Não grites, não faças igual. Eu quero diferente, ninguém me deu outra maneira. E eu aceitei. Não devia ter aceitado, não foi? Já-te encontrei. Ouviste-me mais de 20 calmos minutos. E tu sorriste-me. Entendeste. Não doeu. Sorri. Ofereceste-me o teu abraço e seguimos por outra porta. Deixei aberta. Caminhamos em diante. Olhei para trás, mas não avistei mais a porta. Quis chorar. Não consegui. Lentamente começamos a avistar um lago no sopé de uma montanha. Paramos lá, sorriste e foste embora. Não disseste nada. Porque te foste? De repente ficou silêncio. Olhei a lua. Por momentos fechei os olhos. Será que dormi? Não senti o tempo. Não me senti viver. A lua continuava lá. Suou uma voz no meu pensamento. Dizia que ia ser feliz. Caiu-me uma lágrima. Olhei em volta. Estava numa praia. Sentada numa rocha a contemplar o mar sem ondas. A lua estava lá. Vi-a surgir brilhante na água. Vi-te no desenho da lua. Gritei: "Volta". Mas não voltaste. Surgiu pingos de chuva do céu. No mar formava-se pequenas ondas. Logo de seguida a chuva parou. Fiquei a olhar a última onda no mar. Parecia não lembrar de mim. Olhei novamente a água e vi-me de olhos fechados com pessoas a chamarem por mim. Não me vi responder. Toquei na água e respondi: "Estou aqui". Desapareceu. Senti um alivio, aquela imagem tinha deixado-me cansada. Afinal eu estava ali, acordada. Levantei-me e fui pisar a areia. Segui a praia à beira mar... Andei, andei, andei. Construi ideias. Surgi-me no meu pensamento. Já sabia quem era. O que vivi, o que sorri, o que chorei. O que tinha tentado e o que tinha conseguido. Segui novamente o caminho, que aparentemente levava a lado nenhum. Segui. Finalmente entendi-me. Estava feliz. O sol teimava nascer. Ao primeiro raio de luz, vi-te lá bem longe. Corri. Abracei-te e chamaste pelo meu nome. Soube que estavas à minha espera. Estava aliviada, tinha-te de novo. Perguntei teu nome, sorri e abracei-te. Valeu a pena? Valeu, estou bem. Sinto-me melhor. Estava lá, não quiseram, eu vim. Não me conheciam, nem quiseram conhecer. Não queria apenas estar, queria ser e sentir. Quis voltar a olhar-te. Ainda estavas... Perguntei-te: "Sou eu?" Acenaste que sim. Ofereceste-me a mão, e quiseste que nos sentássemos na areia morna da praia. Passaram horas infinitas. A vida eclodiu. Suou o pôr-do-sol, abraçámos-nos e adormecemos juntos.