segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A resposta flutua no vento...



Com ista melodia eu poderia focar imensos assuntos (que um dia ainda hei-de abordar), mas com ela quero apenas que reflictam... a quadra é sugestiva. E já agora: REDEFINAM CONCEITOS!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Para reflectir...

Quando você olha dentro de um buraco, o buraco olha dentro de você. (Nietzsche)

Imaginação é mais importante do que conhecimento. Conhecimento é limitado. Imaginação abrange o mundo. (Albert Einstein)

Não tente só ser melhor que seus contemporâneos ou predecessores, tente ser melhor que você mesmo. (Faulkner)

Quase toda absurdidade de conduta vem da imitação daqueles com quem não podemos parecer-nos. (Samuel Johnson)

Pássaros cantam após a tempestade, por que as pessoas não podem se sentir livres para se deleitar no pouco de sol que lhes resta? (Rose Kennedy)

Quando um homem bom é ferido, todos os considerados bons devem sofrer com ele. (Eurípedes)

O amor, quando em excesso, não traz ao homem nem honra nem mérito. (Eurípedes)

A irracionalidade de uma coisa não é argumento contra a sua existência, mas sim uma condição para ela. (Nietzche)

Um homem saudável não tortura os outros. Em geral, é o torturado que se torna o torturador. (Carl Jung)

Uma crença não é apenas uma ideia que a mente possui, é uma ideia que possui a mente. (Robert Oxton Bolt)

A questão que às vezes me deixa louco; Louco sou eu ou são os outros? (Albert Einstein)

Não saber o que sente não é o mesmo que não sentir nada. (Jason Gideon)

Infelizmente, uma super abundância de sonhos é compensada por um crescente potencial de pesadelos. (Sir Peter Ustinou)

Ideologias nos separam, sonhos e aflição nos unem. (Escritor Eugène Lonesco)

O mal nunca é fora do comum e sempre humano. Compartilha nossa cama e come à nossa mesa. (Poeta W. H. Auden)

Só avalie o trabalho ao final do dia e com a tarefa cumprida. (Elizabeth Barrett Browning)
O que é alimento para uns, para outros é um veneno amargo. (Filósofo romano Lucrécio)

Antes de embarcar numa jornada de vingança, cave duas sepulturas. (Confúcio)

Quem derrama o sangue do homem, pelo homem terá seu sangue derramado. (Gênesis 9:6)

O que fazemos para nós, morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo, continua e é imortal. (Albert Pine)

O homicídio é singular, pois anula o prejudicado. Assim, a sociedade deve assumir o lugar da vítima e em seu lugar exigir punição ou garantir o perdão. (Poeta W. H. Auden)

No final, não são os anos da vida que contam, mas a vida que há nos anos. (Abraham Lincoln)

O indivíduo sempre tem de lutar para evitar ser subjugado pela tribo. (Nietzsche)

Há muitos caminhos para chegar ao mesmo lugar. (Velho ditado Apache)

É melhor ser violento se existe violência em seu coração, que vestir o manto de não-violência para disfarçar impotência. (Gandhi)

Sou contra a violência, pois quando parece fazer o bem, o bem é apenas temporário. O mal que causa é permanente. (Gandhi)

Uma fotografia é o segredo de um segredo. Quanto mais diz, menos você sabe. (Diane Arbus)

Sem dano, sem delito. (Derek Morgan)

Outras coisas podem nos mudar, mas a família é o começo e o fim. (Anthony Brandt)

O mal não é um fenômeno cultural, e sim humano. (Jason Gideon)

Há aqueles que só empregam palavras com o objetivo de disfarçar seus pensamentos. (Filósofo francês Voltaire)

Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no fim acabamos nos disfarçando para nós mesmos. (François de La Rochefoucauld)

Numa época de dissimulação, falar a verdade é um acto revolucionário. (George Orwell)

Os defeitos e falhas da mente são como feridas no corpo. Depois que todo cuidado possível foi tomado para curá-las, ainda restará uma cicatriz. (François de La Rochefoucauld)

Disseram que: O tempo cura tudo. Não concordo. As feridas permanecem. Com o tempo, a mente protegendo sua sanidade, cobre-as com cicatrizes e a dor diminui. Mas ela nunca se vai. (Rose Kennedy)

Quanto mais o homem fala de si, mais deixa de ser ele mesmo. Dê-lhe uma máscara e ele dirá a verdade. (Oscar Wilde)

A base da vergonha não é algum erro que cometemos, mas que essa humilhação seja vista por todos. (Milan Kundera)

Salve uma vida e salvará o mundo. (Jason Gideon)

Embora haja sofrimento no mundo, há também muita superação. (Helen Keller)

Perdoamos uma criança que tem medo de escuro facilmente. A verdadeira tragédia da vida é quando homens têm medo da luz. (Platão)

Não importa quem começou o jogo, mas quem chegou ao final. (John Wooden)

A escolha definitiva para o homem, considerando que é impelido a transcender a si mesmo, é criar ou destruir, amar ou odiar. (Erich Fromm)

O crime trucida inocentes para garantir um prémio, e a inocência luta com todas as forças.(Robespierre)

Coincidências são a fonte de algumas de nossas maiores irracionalidades. (Um cientista cognitivo do MIT)

Lembre-se que em todas as épocas existiram tiranos e assassinos que, por algum tempo, pareceram invencíveis. Mas no final, sempre caem. Sempre. (Gandhi)

Algumas das melhores lições são aprendidas dos erros do passado. O erro do passado é a sabedoria do futuro. (Dale Turner)

A fim de aprender as lições importantes da vida, devemos superar um medo por dia. (Ralph Waldo Emerson)

Entre o pensamento e a realidade, entre o impulso e a acção, cai a sombra. (T. S. Eliot)

O que somos é uma evolução constante. (Dr. Reid)

Entre o desejo e o medo, entre o poder e a existência, entre a essência e o declínio, caem as sombras. É assim que o mundo termina. (T. S. Eliot)

Todo segredo é grave. Todo segredo se torna sombrio. Está na natureza dos segredos. (Cory Doctorow)

Distorcem-se factos para satisfazer teorias, e não o contrário. (Sherlock Holmes)

O mal une os homens. (Aristóteles)

Não há um homem justo na terra que só faça o que é certo e nunca peque. (Eclesiastes 7:20)

Dos desejo mais profundos, muitas vezes surge o ódio mais mortal. (Sócrates)

A vida dos mortos habita a memória dos vivos. (Cícero)

Nossa vida provém da morte dos outros. (Leonardo da Vinci)

A tragédia é um meio para que os outros sobreviventes adquiram sabedoria, e não um guia para se viver. (Robert Kennedy)

A tortura de uma consciência culpada é o inferno do ser vivo. (John Calvin)

Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre. (Gandhi)

Não pode haver o bem sem o mal. (Um velho provérbio russo)

As famílias felizes são todas parecidas. As infelizes são infelizes cada uma de seu jeito. (Leo Tolstói)

A selva de um homem é o parque temático de outro. (Autoria ignorada)

Os animais selvagens não matam por desporto. O homem é o único para quem a tortura e a morte de alguém da mesma espécie é diversão. (Historiador britânico James Anthony Froude)

De todas as presunções ridículas da humanidade, nada ultrapassa as críticas feitas aos hábitos dos pobres por aqueles que têm casa, estão aquecidos e alimentados. (H. Melville)

Nada é permanente neste mundo cruel, nem mesmo os nossos problemas. (Charles Chaplin)
Escolho meus amigos pela boa aparência, meus colegas pelo bom carácter, e os inimigos pelo bom intelecto. (Oscar Wild)



Algumas das minhas frases preferidas da 1ª e 2ª temporadas da série Criminal Minds... Reflitam... Todas elas dão que pensar!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Parei para pensar. Vou tentar? Não. Espero outra vez. Vou dizer o quê? Qualquer coisa. Eu disse, e depois? Não aconteceu nada. Valeu a pena? Não. Não vou voltar a tentar. Quis dizer? Não sei se quis, mas sei que não disse. Valeria a pena ter dito? Acho que sim. Provavelmente tentaria na próxima tentativa. Não há tentativas porque não as há! Saber porquê? Eu sei, mas vale a pena dizer porquê? Já foram tantas as vezes. Calma. Não consigo, aquilo dói. Uma sensação de escuro, de distante, de fim... Queria voltar a trás. Fechou-se a porta, voltei-me para a abrir. Não abriu. Devia ter deixado aberta... Devia, mas não deixei. Segui por um caminho vazio, sem estrada; havia imensa gente a surgir. Que diziam? Não sei, não entendia. Gritei! Esperei sentada infinitamente. Passou não sei quanto tempo. Vi-me ali a pensar em tanta coisa que nem lembro mais. Apareceste-me. Quis falar. Não consegui. Queria pedir desculpa, não queria estar ali. Mas estava. Passaste-me a mão pelo cabelo, e senti a tua respiração. Soltou-se-me uma lágrima, e com ela voltou a minha voz. Não consegui. Não fui capaz. Não me fiz valer. Vou conseguir aqui? Eu sei que não devia, mas vim. Não grites, não faças igual. Eu quero diferente, ninguém me deu outra maneira. E eu aceitei. Não devia ter aceitado, não foi? Já-te encontrei. Ouviste-me mais de 20 calmos minutos. E tu sorriste-me. Entendeste. Não doeu. Sorri. Ofereceste-me o teu abraço e seguimos por outra porta. Deixei aberta. Caminhamos em diante. Olhei para trás, mas não avistei mais a porta. Quis chorar. Não consegui. Lentamente começamos a avistar um lago no sopé de uma montanha. Paramos lá, sorriste e foste embora. Não disseste nada. Porque te foste? De repente ficou silêncio. Olhei a lua. Por momentos fechei os olhos. Será que dormi? Não senti o tempo. Não me senti viver. A lua continuava lá. Suou uma voz no meu pensamento. Dizia que ia ser feliz. Caiu-me uma lágrima. Olhei em volta. Estava numa praia. Sentada numa rocha a contemplar o mar sem ondas. A lua estava lá. Vi-a surgir brilhante na água. Vi-te no desenho da lua. Gritei: "Volta". Mas não voltaste. Surgiu pingos de chuva do céu. No mar formava-se pequenas ondas. Logo de seguida a chuva parou. Fiquei a olhar a última onda no mar. Parecia não lembrar de mim. Olhei novamente a água e vi-me de olhos fechados com pessoas a chamarem por mim. Não me vi responder. Toquei na água e respondi: "Estou aqui". Desapareceu. Senti um alivio, aquela imagem tinha deixado-me cansada. Afinal eu estava ali, acordada. Levantei-me e fui pisar a areia. Segui a praia à beira mar... Andei, andei, andei. Construi ideias. Surgi-me no meu pensamento. Já sabia quem era. O que vivi, o que sorri, o que chorei. O que tinha tentado e o que tinha conseguido. Segui novamente o caminho, que aparentemente levava a lado nenhum. Segui. Finalmente entendi-me. Estava feliz. O sol teimava nascer. Ao primeiro raio de luz, vi-te lá bem longe. Corri. Abracei-te e chamaste pelo meu nome. Soube que estavas à minha espera. Estava aliviada, tinha-te de novo. Perguntei teu nome, sorri e abracei-te. Valeu a pena? Valeu, estou bem. Sinto-me melhor. Estava lá, não quiseram, eu vim. Não me conheciam, nem quiseram conhecer. Não queria apenas estar, queria ser e sentir. Quis voltar a olhar-te. Ainda estavas... Perguntei-te: "Sou eu?" Acenaste que sim. Ofereceste-me a mão, e quiseste que nos sentássemos na areia morna da praia. Passaram horas infinitas. A vida eclodiu. Suou o pôr-do-sol, abraçámos-nos e adormecemos juntos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sonhar

Como me sinto hoje para falar de sonhos? Nem eu sei bem concretamente, mas parece-me que não muito bem. Tenho a certeza, e pela hora que estou a escrever este post (8h15 am) mais certeza tenho, que a noite passada não tive qualquer sonho lembrável. Mas os sonhos não são só as ideias do inconsciente que emergem ao nosso consciente durante o período nocturno, onde descansamos o esqueleto. Os sonhos são de certa forma aquilo que imaginamos acordados e bem acentes no nosso consciente. E o facto de eu escrever este post é esse mesmo, os sonhos do consciente, do que nos faz viver à procura de. O engraçado, mas que não tem graça nenhuma, é que à muito não sonho conscientemente. Nem me atrevo só para não interromper os sonhos de outrém, consequência: acusada de não tornar os sonhos realidade. Sinceramente sinto-me insistentemente triste por tal facto, deixo de sonhar para tornar os dos outros realidade e ainda tenho que sofrer com esse facto, e pior, não por deixar de sonhar, mas por ser acusada de algo para o qual luto contra. Enfim... Tem havido um pouco falta de sensibilidade em não compreender que estou a prescindir do que idealizo para poder beneficiar alguém, e no fim o que acontece? Ataque cerebral! Ter ideias e sonhos próprios sempre foi um problema para a sociedade, e agora que se fala tanto em asfixia democrática, eu poderia compará-la um pouco com asfixia ideológica. Viver num mundo em que os sonhos materiais prevalecem sobre os sentimentos de pessoas reais é viver num mundo pobre, num mundo triste, num mundo de guerra. Agora ao falar deste mundo, lembrei-me como o mundo e as suas várias sociedades têm sofrido com esta perspectiva demagógica, ora lembram-se das maiores guerras? Aconteceram em parte devido ao sonho de alguém excêntrico que quis passar por cima de ideias, de sonhos e de sentimentos de outras pessoas, sendo elas da mesma ou de diferentes nações. E agora questiono-me? Valerá a pena? Exterminar uma pessoa (de modo objectivo e/ou subjectivo), só porque não se tem o que se quer para ontem? Sinceramente eu acho que vale muito mais viver em paz, deixando os sonhos um pouco em espera até próxima etapa concluída com sucesso, de modo a que todos possam sonhar de igual modo! E quantos de nós deixamos sonhos pendentes e por vezes abdicamos de outros tantos? Eu pessoalmente na fase da vida que atravesso acho que o único sonho expectante é o de descansar em paz! Mas como não sei para quando é, vou tentando ver se tenho nova vontade de sonhar. Abdicar dos meus sonhos já vi que não é valorizado, o pior é que com a falta de sorte que tenho tido não me dá vontade de sonhar. Mas e se voltar a sonhar? Não irei de pior modo entrar em rota de colisão com os sonhos dos outros? Provalvelmente sim, mas eu tenho que tentar ser feliz, e já que não o sou abdicando de mim, tenho que ser voltando a ser o que só eu sou. O pior é que o que sou não é tão valorizado como o que gostariam que fosse. Sinceramente não quero abdicar mais de mim, se o continuar a fazer serei isenta de sonhos o resto da vida, e como nunca me passou pela ideia terminar a minha vida num hospital psiquiátrico ou sendo abanada ao som do vento pendurada com uma corda numa árvore, tenho então que voltar a sonhar, a ganhar força para ser eu própria. O pior é que a desvalorização é completa e a incompreensão é inata com este meu absentismo pessoal, o que virá depois com o optimismo? Mais decadência, mais desvalorização e incompreensão? Não sei... tenho medo. Secalhar a ideia que nunca me passou pela ideia seria um melhor final que o que tenho medo de viver. Não sei... e acho que triste como me encontro hoje nem quero saber...
[Malta eu estou conscientemente bem, hoje apenas quis reflictir na 1ª pessoa, são tão poucas as vezes... Achei o tema pertinente já que me sinto em baixo de forma, mas nada de generalismos, a vida corre como só a vida deixa correr. Continuo a tentar viver com o mínimo de optimismo, mas é claro que em situações pontuais como a de hoje o pessimismo reacendeu-se um pouco. Um dia destes á-de se apagar... LOL Digo eu... É claro que se acharem grave podem sempre mandarem-me internar... eheheheh ;)]

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Estou Vivo"

Passei por aqui para saberem que estou viva! ;) Em estado de dormência, mas viva. lOl A vida não escolhe problemas e os problemas não escolhem vidas, portanto...
Ouçam a música do Boss AC, resume muito do que tenho feito nos últimos tempos: "Vive a Vida"!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Viver


Para quê chorar?
Se a vida é bonita?
Para quê sorrir?
Se a vida traz tristezas?
Então,
Qual o verdadeiro sinónimo de vida?
Apenas passar pelo estado de viver?
Sim? Não?
Ou será uma interrogação?
Serão os famosos três dias?
Viver é sorrir e chorar!
E saber compreender,
Onde havemos de actuar!
Porque,
Viver é tentar ser feliz,
Sorrindo ou chorando!
Chore,
Chorar faz bem,
Faz parte da vida!
Depois encontrará um sorriso!
Mas não deixe de viver!
Viver é
Ultrapassar os obstáculos.
No caminho da vida:
Sorria e chore,
E encontrará o seu equilíbrio…


Mais um poema que fui buscar ao meu "caderninho", foi pegar e remodelar! Senti-me verdadeiramente surpreendida como a maneira de me expressar não mudou durante anos... A verdade é que sou capaz de sentir o mesmo hoje que à dez anos atrás...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ser simpático não significa ser verdadeiro!

[...]


Os conteúdos deste post foram ocultados, por motivos de censura... Peço desculpa pelo inconveniente, mas desabafos, ideias, pensamentos ou sentimentos acerca do tema "Ser simpático não significa ser verdadeiro" estão sujeitos a ferir a susceptibilidade de alguns leitores.

- BAHHHHH.... Não foi nada censurado, o Salazar já morreu e a PIDE já não existe... IHIHIHI....
- Mas acham mesmo que se o Salazar fosse vivo leria este blog???? E a PIDE interessaria-se por "...passear pela vida..."?
- Hummm.... Ok, está bem... Não quero reflectir, não percebeste? Censurei eu porque não me apetece desenvolver o tema...
- Txii... Não te apetece, mas devias...
- Acho que está tudo dito. Reflictam vós sobre o tema! O título diz tudo: ser simpático não significa ser verdadeiro, e vice versa; ser verdadeiro não significa ser simpático!

;)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Deficiências"

Recebemos muitos e-mails todos os dias, muitos com mais do mesmo, outros sem qualquer interesse formativo, outros apenas com atenções normativas, outros com as piadas do costume, etc. À uns tempos recebi na minha caixa de correio electrónico um que divulgava o saber escrever, o saber meditar e o saber idealizar que tanto aprecio. De seguida apresentarei o texto que seguia no referido e-mail, partilho-o pelo motivo que todos nós temos que ler e interiorizar pensamentos que nos faça pensar. Falta «pensar» às pessoas de hoje.

«Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: A amizade é um amor que nunca morre.»
Mário Quintina: poeta, tradutor e jornalista brasileiro.

Simplesmente genial.

domingo, 31 de maio de 2009

"A maneira como amamos"

Como os últimos posts têm sido muito nostálgicos, aqui vai mais um; mas diferente de tudo até aqui apresentado. Assim sendo, exponho a letra duma canção que nunca teve música. Devo focar que não sou a autora da letra, mas sou provavelmente a única pessoa além do(a) autor(a) a ter o privilégio de a ler. Hoje decidi partilha-la com quem lê o blog, para assim deixar de ser eu a única! :P Uma canção muito única que certamente nunca saiu do papel de alguém que até percebe(ia), e bem, de música! Um bem haja para o(a) autor(a), onde quer que esteja, espero que esteja feliz!


A MANEIRA COMO AMAMOS

"não é fácil para mim deitar-me para dormir
e já não há segredos deixados para eu guardar
desejava que as estrelas não iluminassem o céu
e que as nuvens levassem a lua para outro lugar

e só tenho para dizer
a realidade como é

a maneira como amamos,
como se fosse para sempre,
a maneira como vivemos,
separados eternamente...

caminho toda a noite por estradas sem curvas
mas acabo por voltar sempre aquele lugar
Ao lugar onde me perdi de amor,
ao lugar onde a minha alma fui entregar

e só tenho para dizer
a dor como é

A maneira como amamos,
como se fosse para sempre,
a maneira como vivemos,
separados eternamente...

teria sido tudo tão fácil
se apenas me fizesses chorar
e me dissesses como me abandonavas
para com a tua vida poderes continuar

agora o céu tem um cor diferente
eu estes dias, apenas tento estranhar
mas durante as noites enlouqueço sem te ter
e é aquilo que eu sei que não vai mudar

e só tenho para dizer
uma última vez

a maneira como amamos,
como se fosse para sempre,
a maneira como vivemos,
separados eternamente..."


E aqui fica uma música, dedicada a esta letra... Não tem nada relacionado directamente. Apenas um dia ouvi esta música e lembrei-me que tinha uma letra guardada na algibeira... Quem tem o mesmo tipo de analogias a músicas a determinadas coisas como eu, entende-me um pouco... ;)


A razão de uma insónia!


Um dia sem querer…
Nem sei bem porquê,
Aceitei!
Um pacto que me custa
E que me engrandece!
Um sentido inesperado…
Uma aura convidativa…
Sensações estranhas,
Mas com uma grande razão!
O óbvio não faz sentido,
Modela e causa recusa!
Eis que surge um novo mundo!
Um olhar nunca visto,
Uma beleza encoberta,
Um compromisso não conhecido!
Mas, …
A existência da realidade,
Que coabita com cumplicidade…
A separação da vida com o sonho,
Torna um momento impossível em possível!
Pensar no que falta para ser feliz…
Bastar mudar um pouco?
À entre curva?
Se tiver que ser!… Preciso apenas é de me perceber!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sem Nome de Código


Na vida surge a incerteza de aceitar…
Uma incerteza que nos leva a novas perspectivas de vida,
A aceitar a dúvida que a rege…
Leva-nos querer conhecer o desconhecido de um modo estranho e obtuso!
Primeiro as palavras escritas,
Depois as palavras ditas!
Uma troca de experiências em tempo real…
Entretanto a incerteza esconde sentimentos,
Esconde o florir de uma paixão sumptuosa…
Uma paixão transformada numa loucura!
Uma loucura que move duas pessoas… ao mesmo tempo conhecidas e desconhecidas!
O assombro de uma viagem no escuro e o arrufe de uma machadada numa relação…
Retrata o fim de uma etapa e o inicio de outra…
Finaliza uma incerteza e inicia outra …
Viver uma nova incerteza é sempre uma nova experiência na vida…
Das oportunidades na vida que não devemos deixar fluir!
E há casos… que essa incerteza dá-nos um alento de vida totalmente diferente…
Mas continua mesmo assim a ser a incerteza de viver…
Mais dura do que apenas aceitar…
A incerteza de viver trás custos de escolha,
Custos muito elevados, para os quais não estamos preparados!
Dura razão de escolher… quando temos por onde escolher…
Mas viver para ter ou viver para sentir?
Que bom ter e sentir…
Mas ter sem sentir ou sentir sem ter?
Um jogo duro de viver …
Esta é a luta da incerteza que a vida nos mostra!
Agora só nos basta pensar e repensar…
Ou deixar a vida escolher por nós a via das nossas incertezas!


Este poema foi elaborado numa fase muito particular da minha vida [2007].
Um poema muito singular, e que nunca mais será lido "intuitivamente". A beleza da conjugação palávrica que criei outrora serve-me apenas para que o passado não caia no esquecimento, ler poemas "intuitivos" é reviver um pouco a vida... Agora apenas quero que seja lido da forma que cada um de vós o leia - a vossa subjectividade e/ou particularidade é o meu objectivo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A dupla face da decepção!

Ultimamente os meus hábitos têm passado muito pela leitura, mas não será sobre as mais recentes leituras que me vou debruçar. Um livro já lido à muito, notável pelos assuntos que aborda, e excelente pelo modo como é escrito tem-me ficado na memória sempre que abordo determinados assuntos da vida. "Não me contes o fim" de Rita Ferro, um romance que trata a intimidade feminina invocando o sexo, o casamento, a família, a maternidade e a liberdade. Neste livro destaco um pequeno tema abordado e que, volta e meia, me "remói" a cabeça: Decepção.

"É por recearmos decepcionar os outros que embarcamos, tantas vezes, no navio errado. Outra fatalidade: a de ceder, contra própria vontade, pela simples incapacidade de dizer não. Trata-se de uma fraqueza comum, para a qual não existe outro antídoto senão o exercício, repetido, da recusa sobretudo quando nos sabemos sem forças, com menos fé ou pouco interesse, numa proposta. Infelizmente, a nossa subalternidade aos outros é tamanha que preferimos fracassar a declinar um desafio, só para não parecermos cobardes."

Na vida para não nos decepcionármos, decepcionamos tantas outras pessoas, e muitas outras vezes o contrário, decepcionamos os outros para não nos decepcionarmos a nós! Devemos levar a vida nesta dupla face? Não seremos nós capaz de impor os nossos valores, ideias, pensamentos e acções? Avançamos e valemos do nosso sonho, decepcionando, se necessário, as ideias de outrem, ou por outro lado, sucumbimos ao que os outros nos impõem, fazendo nos sentir covardes e a afogar em decepção profunda?
Não queria alongar muito o assunto, toca-me um pouco de facto, mas não o posso passar despercebido. A autora está certa quanto ao exercício de dizer "Não". Se fossemos mais fortes e mais sinceros... Mas ser sincero compensa nos dias de hoje? Se são os cínicos e os falsos que vencem e perduram... Para quê? [...] Muito que me alongaria para poder explicar mais o que me vai na alma... Mas uma coisa quero e devo alertar: "Não encher sff!" É muito mau para a saúde, causa stress e por vezes problemas psicológicos e psíquicos, muitas das vezes irreversíveis. Isto para não falar na tristeza/infelicidade (temporária ou permanente). Enfim... Repensar muito antes de nos decepcionarmos é o melhor. Será melhor a nossa decepção para a satisfação dos outros? Ou o contrário? Ainda se nos valorizassem... e se não?

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Arrisca a tua vida"


Tenho lido umas coisinhas que me fazem pensar... É que ultimamente tenho tido menos tempo de pensar autonomamente... :) Vontade é o que não me falta de voltar ao "activo", mas tem-me sobrado imenso pouco tempo! Então ora segue o seguinte poema de Prosper Mouier, que de certo modo "chincalhou" o meu ego:

ARRISCA A TUA VIDA

Não digas: sou demasiado pobre!
Dá o que tens.
Não digas: sou demasiado fraco!
Lança-te para diante.
Não digas: sou demasiado ignorante!
Diz o que sabes.
Não digas: sou demasiado velho!
Dá as tuas forças e a tua experiência.
Não digas: isso matar-me-ia!
Se morreres, reviverás e farás viver.
Se o fardo te é pesado, pensa nos outros.
Se atrasas o passo, eles param.
Se te sentas, eles adormecem.
Se fraquejas, eles fogem.
Se duvidas, eles desaparecem.
Se hesitas, eles recuam.
Mas se andas, eles correm.
Se corres, eles voam.
Se lhes estendes a mão,eles sustentam-te e ajudam-te.
Reza por eles e serás exaltado.
Arrisca a tua vida e viverás!

Simplesmente bonito! Posso dizer que todas estas afirmações são de uma grandeza única... Quer dizer o que realmente diz, e quer dizer muita coisa além do que diz! Ao longo de todo o poema questionamos quem serão o "eles" e no final pouco se questiona! Perguntamos talvez, o "eles" são mesmo quem achamos ser que são? O facto é que o "eles" tornam o poema muito "catolicista", mas eu acho que não é por aí que o poema deixa de ter a sua beleza... O facto é que temos que arriscar a nossa vida... em todas as perspectivas, mesmo nos momentos em que achamos que estamos a ir baixo... Não nos monesprezármos, é algo também importantíssimo (mesmo que não seja o nosso forte, há que tentar lidar um pouco com este facto). E o principal de tudo: LUTAR (mesmo que estejamos a perder a batalha), só acharemos ajudas se formos optimistas, porque o pessimismo não é nosso aliado!
O facto é que tudo isto é bonito de se dizer e de se ler, mas quando o optimismo não reside em casa própria estas ideias são simplesmente líricas... Enfim... Há que lutar, não é? LUTAR...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Pensar...


Pensar é daquelas coisas que fazemos todos os dias... Bem ou mal, certo ou errado, sem querer ou por querer, todos os dias pensamos! E quem pensa que raramente pensa, engana-se! Porque ao pensar que não pensa já está a pensar... :D Parece anedota, mas é de facto a verdade. O pensamento sempre fez parte da vida, e é nele que a nossa vida gira. A humanidade prosperou muito devido a pensamentos... Todas as grandes civilizações tiveram o seu pensador em alguma parte da história, é aqui que encontramos nomes de referência que pensaram e concretizaram; já dizia um antigo filosofo: "Penso logo existo!". É nesta esfera que devemos viver a nossa vida - pensar para podermos viver e concretizar os nossos pensamentos. Mas pensar não pode ser levado no âmbito de um sonho; levar a definição do verbo até à sua máxima é a maneira correcta de levar uma "vida pensada".
E como viver uma vida acente nos nossos pensamentos? Não basta só achar que se está correcto, até porque por cada pensamento correcto ocorrem imensos incorrectos... A meu ver, calma e preponderação nos pensamentos aliado ao optimismo na sua execução é a medida q.b. para vivermos acente nos nossos pensamentos...