domingo, 11 de novembro de 2012

O passeio da vida... IX

"A porta da rua é serventia da casa" e "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura" são dois provérbios populares que nunca deveriam surgir associados!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O passeio da vida... VIII

Infelizmente nos dias de hoje lidar com a verdade torna-se uma ilusão, pois a realidade é maioria das vezes construída com mentiras!

domingo, 7 de outubro de 2012

O passeio da vida... VII

Só uma paixão nos faz esquecer um grande amor... e só um novo grande amor nos faz esquecer tudo o resto!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Quando estou só...

... eu penso em tudo e em nada.
... eu sorrio e choro.
... eu faço tudo ou faço nada.
... eu idealizo e sonho.
... eu imagino e projecto.
... eu entristeço-me perdidamente.
... eu valorizo-me cada vez mais.
... eu reconsidero a minha vida.
... eu fortifico-me intensivamente.
... eu arquitecto o futuro.
... eu equaciono variáveis.
... eu acho sonhos perdidos.
... eu reencontro-me com medos.
... eu surpreendo-me e desiludo-me.
... eu auto-analiso-me.
... eu amo e odeio.
... eu luto, perco batalhas e ganhos guerras.
Quando estou só, eu... essencialmente vivo a minha vida!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Abraço da Verdade

Já conto os dias, as horas os minutos para te abraçar!
O abraço da expectativa!
O abraço da decisão!
O abraço da saudade!
O abraço da cumplicidade!
O abraço da verdade!
Preciso de te abraçar para te sentir se é verdade!
Se é verdade que és real, que existes, que te posso sentir, que te posso beijar e que te posso (re)descobrir.
Necessito verdadeiramente do teu abraço, do teu calor, do teu carinho, da tua cumplicidade e da tua existência!

terça-feira, 3 de julho de 2012

O passeio da vida... VI

Pobres de espírito não são aqueles que não possuem qualquer conhecimento acerca do universo. Pobres de espírito são os que detêm o conhecimento e que por si só acham que são o próprio universo.

sábado, 23 de junho de 2012

O passeio da vida... V

Sentimentalismos à parte:

As mulheres só são tolas se quiserem ser...
... se quiserem ser verdadeiramente amadas!
As mulheres que não são tolas, não vivem nem para si, nem para amor algum, e tão pouco viverão alguma vez uma verdadeira paixão!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Imperfeição perfeita!


Só me perdendo chegarás à conclusão que estiveste sempre a ganhar!  A vida não se define com cores ou com músicas, mas também não a vivemos a preto e branco nem tão pouco sem o som agradável de uma qualquer melodia, portanto… E eu bem sei disso, pois só me alegro a viver a cores e com excelentes canções! Mas viver a perfeição não é apenas isto, esta definição não faz da tua vida bela ou perfeita! Vive atento… a beleza é efémera, é subjectiva, e principalmente, é manipulada. O perfeito não se conjuga com todos os modos fúteis da vida! A imperfeição existe nas coisas mais belas da vida. Basta saber observar! Basta saber amar! Basta saber viver! Basta saber compreender! Vives na ânsia da perfeição, do modelo tipo, mas isso não existe… Até nas histórias de encantar existem as belas e os senãos… A perfeição só existe no fim da história, só sabes o que foi perfeito quando estiveres a chegar ao fim. Só depois de tudo o que nos foi pronunciado, de tudo o que nos foi realizado, e de tudo o que nos foi oferecido; só depois de tudo o que foi vivido é que sabemos onde existiu perfeição. Porque viver é observar a beleza das imperfeições e fazer de tudo o que vivemos algo perfeito (seja o que desejamos, ou não). E viver assente numa bela perfeição não faz da tua vida perfeita. A tua vida só será perfeita se aceitares as imperfeições! Tenta aceitar, basta para isso reflectires no que é perfeito ou imperfeito, e no que é belo aos olhos e ao coração. Se tudo mudar de tom, de cor, ou de som, basta-nos contentar com o imperfeito e construir nela uma nova perfeição. Mas tem cuidado como queres remediar as imperfeições de quem é perfeito para ti. De certo modo as imperfeições que renegamos e que abominamos, às vezes não passam apenas de pequenas quimeras que existem na perfeição. E na vida tudo é possível, podes sempre tropeçar cego na ânsia de uma quimera se transcender a ti. Se isso te acontecer, não será para te menosprezar, mas para aprenderes a valorizar a beleza que deixaste perder por não a teres como perfeita. Observa a vida de outro ângulo! Deixa de te amar apenas, ama o próximo! Vive apenas e só! E, principalmente, tenta compreender quem te ama de alguma outra forma. Ajusta-te à beleza das imperfeições. Duvida de tudo o que é perfeito, porque ou já existiu, ou estará para existir algo imperfeito. Viver com dualidades perfeitas / imperfeitas fará a tua vida bela, única, e perfeita… Hoje vivi eu um dia imperfeito, ontem viveste tu, eu continuei cá para ser aceite com as imperfeições que faziam de mim perfeita. Pois bem… Só valorizarás a minha beleza quando verificares que a imperfeição faz parte da minha perfeição! Desacostuma-te da falsa perfeição, redefine beleza, reaprende a amar, aprende a compreender cada pessoa com base nos defeitos (teus e das pessoas), e vive essencialmente para fazer alguém feliz. Só assim serás feliz e viverás na perfeição, e por muitos defeitos que existam na tua vida, acredita só assim ela será bela e perfeita. E não precisas negar-te ou mudar por mim… Basta ajustar a beleza do dia-a-dia a cada dia, e reajustar as imperfeições da vida. E acredita que só me aceitando como realmente sou viverás a perfeição e verás a beleza que tenho, esteja onde ela estiver! Basta acreditares que para haver perfeição temos que aceitar a imperfeição!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sorrir :)


Acordei com um sorriso pensativo. Daqueles sorrisos em que me perguntam: “O que estás a pensar?”. Hoje sorri de uma maneira que ninguém consegue desvendar. Este sorriso que pertencerá apenas e só a quem o souber desmistificar! Sorrio a pensar no que seria, no que foi, e no que poderia ser… Mas a verdade é que sorri no que é. E o que é? Pergunto eu todos os dias! A verdade é que sorri a pensar na resposta a esta pergunta. O que é, depende do que foi, mas em certo modo, vive assente no que poderá vir a ser. E o que poderá ser? Eu nem quero saber! Porque se soubesse com certeza não quereria sorrir a tudo. E a verdade é que apesar de tudo precisarei de continuar a sorrir… Sorrir triste, sorrir alegre, sorrir frustrada, sorrir confiante, sorrir desconsertada, …, mas sorrir essencialmente por alguém que venha a ter o meu sorriso como único! E o sorriso com que acordei hoje foi suspirando por alguém que não desista de me ver sorrir, alguém que não me faça desistir de sorrir, e que, principalmente, me faça sorrir de todos os modos que sei sorrir!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Outra Vida


À muito que deixei de sentir, de reflectir, e de existir. Regressei ao mundo de onde vim, voltei ao mundo em que todos existem. Percebi que tinha que regressar. E regressei por mim mesmo. Precisei de voltar para ser quem sou, para existir como sempre existi. A necessidade de voltar a ser eu levou-me a uma decisão própria, uma decisão livre e conscienciosa. Precisei de me ver e não me reconhecer para verificar que tinha que voltar. Voltei para mim e para o meu mundo, o mundo de todos nós. Aqui habitam todos os que querem ser próprios e únicos, aqui vive-se livremente na construção de uma vida própria. Ninguém influencia ideais, sentimentos, pensamentos ou reflexões. Mas todos em uníssono constroem um mundo individual que se unifica num único mundo, em que todos vivem consensualmente. Sistematicamente viajo ao mundo onde vivi e observo os erros que todos cometem; os mesmos que eu também cometi, e que, de certo modo, venho a este mundo saldar. Nessas viagens verifico a falta de vontade das pessoas em serem únicas e verdadeiras na construção das suas próprias vidas, só porque não querem deixar de viver em conformidade com a sociedade.
A verdadeira vida está neste mundo, onde cada um constrói a vida assente apenas em sentimentos e afectos. Aqui não habita o ter, apenas reside o ser. Ninguém vive para impressionar, especular ou insultar; vive-se para sermos únicos em conjunto. E em conjunto somos o todo em que a sociedade do outro mundo acredita existir neste.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sempre que penso em mim idealizo tão pouco, mas acabo sempre por imaginar para além das expectativas. É tão bom sonhar connosco próprios! Sinto-me fascinada quando imagino ou idealizo a minha vida, mas a verdade é que quando penso em mim centro-me essencialmente nos outros. Sinto necessidade de me focar nos outros, como que tivesse a necessidade de viver por alguém além de mim. Deveríamos apenas focar-nos em nós próprios? Possivelmente deveríamos... A verdade é que eu não o faço! Arrependo-me? Nem sei bem se sim ou se não. O facto é que me arrependo tantas vezes, mas nessas mesmas tantas vezes acabo sempre por me perdoar, acabo por não me arrepender. Vivo para os outros e é daí que tiro o prazer de viver. Estas poucas coisas que idealizo e as outras tantas que imagino para a minha vida levam-me a confundir arrependimento com expectativa. A verdade é que a minha vida depende de mim mesma, e por causa disso mesmo, eu acabo sempre por oferecer-me demais aos outros, como que a minha vida dependesse daquilo que sou para os outros. Mas sejamos realistas... Com toda esta maneira de ser corro muitos riscos. A sociedade já não usa estas ideologias nem se rege em função dos outros. E a verdade é que poucos são como eu; já não se vive inteiramente para quem quer que seja. Cada um oferece o que quer de si aos outros. Agir conforme o estereótipo da sociedade actual faz-me desvanecer o desejo que imagino ou idealizo, mas é também com este tipo de pensamento social que aprendo a viver verdadeiramente para mim, desvinculando-me pouco a pouco dos outros. Começo a aprender a oferecer de mim apenas o racional, o que quero e tenho de mim, de uma forma comedida. A vida ensina-nos, mas apesar de tudo tenho a certeza que é oferecendo-nos aos outros que teremos alguém a oferecer-se de volta na nossa vida. A realidade é pobre neste tipo de reciprocidade. Já ninguém se oferece por inteiro ao próximo. Todos vivem egocentricamente, primeiro esperam receber para saber o que oferecer aos outros. A surpresa acontece quando alguém faz o processo contrário, o processo que idealizo e imagino... É claro que ao viver desta forma arrisco-me a não receber a retribuição que tenho em expectativa, mas viver é assim mesmo... Vive-se sempre com a ideia que somos demais para os outros e que os outros poderiam ser um pouco mais para nós. E é só vivendo e oferecendo o que acharmos que devemos oferecer ao próximo que verificamos quem de facto vive por nós. Ainda vivi pouco, mas garantidamente existem muitíssimas poucas pessoas que o farão por mim; a verdade é que durante a vida as maioria das pessoas desapontam-nos muito mais vezes que desejaríamos (do mesmo modo que possivelmente desapontamos os outros muitas vezes), mas como dizia atrás, viver tem destes riscos! O meu escasso tempo de vida já me ensinou que tenho de sentir algo nobre e verdadeiro para saber que terei alguém por inteiro para mim, pois serão essas as pessoas que me farão viver inteiramente por elas. Vou continuar a viver até sentir esses sentimentos reais, nobres e verdadeiros; até lá, viverei essencialmente para mim, como a maioria da sociedade, oferecendo-me convenientemente. Só a viver pensando em mim é que descobrirei quem viverá por mim.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Partilhar

Partilhar é amar.
Amar é sofrer.
Sofrer é compreender.
Compreender é respeitar.
Respeitar é valorizar.
Valorizar é suportar.
Suportar é sorrir.
Sorrir é perdoar.
Perdoar é amar.
Amar é viver.
Viver é partilhar!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Viver Feliz


Muitos têm imaginado viver como eu tenho vivido, alguns têm tentado, mas poucos têm conseguido. Arriscar intensamente é uma opção que fazemos na vida. Procurar soluções para os problemas, e resolve-los torna-se nos dias de hoje uma opção de vida. Viver com questões pendentes não faz de nós melhores pessoas, muito pelo contrário. Saber dizer um NÃO quando a sociedade espera um SIM, questionar o inquestionável, renunciar o irrenunciável, ajudar e perdoar o próximo, perder e dar tudo por amor… Tantas outras sensações fazem de nós pessoas felizes, basta arriscar! Viver com intensidade, com luta, amor, persistência, perseverança, fascínio, calor e muita, muita força são alguns dos ingredientes que misturo no meu dia-a-dia para tentar ser feliz! Pois é a viver com intensidade que a nossa vida tem sentido, sem sensações genuínas ninguém pode dizer que tentou ser feliz! Lutar por um ideal, por alguém, por algo, e essencialmente por nós próprios são objectivos pelos quais devemos arriscar, e deles nunca devemos abdicar. Devemos reunir coragem para sermos nós próprios e vivermos intensamente pois são todos estes instantes de risco que nos proporcionam os mais momentos mais felizes, e é de certo modo o melhor que levamos da nossa passagem (tão curta) pela vida.
AMIGOS… Não questionem o modo como eu vivo, pois não é assim que serão como eu. Arrisquem como eu arrisco. Cabe a cada um de vós saber o que querem arriscar, basta reconhecer o que têm e o que querem ter para ser feliz! Lutem com todas as vossas forças, o que tiver de vir virá; só com confiança, paixão, e muita força de vontade é que chegarão a bom porto, e nele verão a recompensa de toda uma vida: a FELICIDADE!

domingo, 8 de abril de 2012

VIDA

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante."

Augusto Branco, o poeta brasileiro que inspirou milhões de pessoas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Novas Sensações

Há dias que acordamos sem saber bem o que vamos encontrar. E de repente questionamos-nos como serão os dias em que encontramos um novo amor? Serão dias de sol, tenebrosos, de verdadeira tempestade, com uma ligeira neblina ou com uma leve brisa perfumada? Encontramos o amor logo ao amanhecer, em pela noite escura, ou ao som do pôr-do-sol? Haverá algum cenário padronizado onde podemos cruzar olhares e nos apaixonarmos? Existirá alguma palavra-chave para nos despoletar o velho sentimento que achávamos nunca mais voltar a sentir? Eu atrever-me-ia a dizer que não interessam os dias, a hora, o tempo, o cenário ou as palavras proferidas. Basta desejar ser amado, basta estar receptivo a um novo amor que nos ame como somos, com o que temos e com o que idealizamos. É num dia ao acaso, em que acordarmos sedentos de viver o habitual quotidiano que por vezes encontramos uma forte vontade de sentir sensações de alerta, de atracção, de atenção, de calor que nos levam à descoberta de um novo amor. Pois muito mais importante que nos apaixonarmos num início de tarde de verão à beira mar e ao som de música romântica ouvindo palavras épicas, é sentir um coração aberto para entrarmos. São sensações únicas que cada um de nós vive à sua maneira que nos faz entregarmos a alguém que inicialmente conhecemos tão pouco, mas que por alguma razão tem tanto de nós nelas. É quando conhecemos aquela pessoa que inicialmente nada tem a ver connosco, mas que por algum motivo inexplicável a desejamos conhecer mais e mais, e que entretanto já não conseguimos passar sem é que temos certeza que o amor voltou. Mas um novo amor só floresce quando já perdemos um outro definitivamente, quando nos encontramos totalmente abstraídos do passado e do que nos magoou. Os verdadeiros amores não são apenas os de uma vida inteira, por vezes é necessário deixar desvanecer um amor que dizíamos verdadeiro, para ver o quanto ele foi fugaz, pobre, falso, irrisório, fraco, cínico ou imaginário. Só com novas sensações podemos construir um novo amor; algo verdadeiro, puro, que nos abra o coração para um novo futuro, e para uma nova realidade.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Perdi... Pequei...

Perdi, perdeste, perdemos! O sofrimento terminou, o amor com ele se avassalou, e em tristeza se transformou. Nunca quis que deixasses de ser quem és, apenas desejava que focasses e contornasses os objectivos comuns. Pequei, cedi, transformei-me por ti, pelas tuas metas, pelos teus objectivos. Perdi-me no que era essencial, de mim já nada mais te valia, já nada mais te saciava, já mais nada valorizavas. Valeu a pena ter amado demais? Valeu a pena todas as oportunidades oferecidas sob um céu de choro e envoltas na mais pesada maquinaria manipulativa? O amor é cego de facto, e nunca nos devemos arrepender de termos amado, apenas devemos nos  arrepender de não ter sido ainda mais. A verdade é que não sendo demais, o sofrimento martela este nobre sentimento, e chegando a tristeza o amor que existiu emana-se para nunca mais se querer materializar. Um erro querer viajar num mundo que nunca foi nosso, e que teimavas mostrar que nunca iria ser. Amar com pena, com vergonha, com solidariedade, com chantagem, com obrigação e com a noção de que já não se é mais quem foi... Não! Afinal de que serviu tanta oportunidade, tanta transformação e tanto trabalho árduo para levar o barco a bom porto? Deixar-nos navegar à deriva sem ambições comuns, sem sorrisos, sem vontade de se estar presente é deixar morrer um sentimento que por bons momentos da nossa vida nos uniu.
Nunca me arrependi de nenhuma opção que fiz na vida. E estou certa de que nunca me arrependerei de ter desistido, afinal já à muito tinhas desistido de mim. Viver sem força para admitir que não estou à altura é tão ou mais triste que dizer que não me amas. Matas-me a cada afirmação acusativa de toda uma falta de poder que eu nem sequer possuo é dar um tiro no amor que existiu. Esvaziaste inúmeros cartuxos durante anos, reconstitui-me e valorizei o que de melhor há em ti, e mesmo deixando de ser quem era não cheguei.
Enfim... Pequei, pecaste, pecámos!