sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ser como afinal?

Ser superior a alguém faz-me pensar! Ser irreverente para comigo mesma faz-me sonhar! E ser intransigente com alguém faz-me chorar! Pois é... ser um ser social é algo que é estudado por alguém que não nós mesmos. Mas, muito sinceramente, deveria de começar primeiramente por cada um de nós! Viver em sociedade é um facto e, irremediavelmente, tem que assim ser vivida. Mas há que admitir que querer viver numa esfera individualista tem a sua ousadia! Pensar, sonhar, chorar, ... Há que reflectir nas vivências que se tem e nas que se deseja vir a ter.
Muito fácil querer ser só nós mesmos, mas onde fica o dito estereótipo social? Serão estes dois mundos compatíveis? Ferir a sociedade para elevar o ego, ou ferir a alma para não ser envergonhado pela crítica? Tanto que se gostaria de fazer para se ser nós próprios! Deixar tudo, explodir, gritar, violar leis e crenças, ... Pois é, e as repercussões? É neste cruzar de vida que há alguém que nos estuda como um ser individual, mas será que esse alguém está desprovido de um todo? Não... De facto não está, e nunca vai estar. A resolução de problemas individuais vai sempre de encontro com os problemas da sociedade, com o que "está na moda"! Por exemplo, hoje em dia já não se soluciona determinadas questões pessoais do mesmo modo que no século passado. Porquê? A mentalidade evoluiu, pensa-se, sonha-se e chora-se por outros ideais! Seria neste ponto bom ser-se como se quer? ...
Penso que cada um de nós deveria ser o seu próprio psicólogo, o seu próprio conselheiro, ou o seu próprio anjo da guarda! E depois paro e penso: isso basta-nos? Não! Que vida levamos nós se não possuirmos um ideal a seguir? E se não houver uma meta a cumprir, mesmo que lineada a partir da vida de quem nos acompanha? É neste choque entre individualismos e socialismos que somos obrigados a (sobre)viver. E nesta passagem terrena que filosofia adoptar? Ser bivalente? A escolha cabe a cada um de nós! Seria óptimo voar de uma ideia para a outra consoante o tipo de vivências. Mas talvez a opção ideal seja mesmo ser plausível na escolha destes mundos, sem nunca cair na solidão ou no histerismo mundano que se vive hoje em dia na nossa sociedade. Diria mesmo qualquer coisa como: ser-se nós próprios qb!

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