sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sem Nome de Código


Na vida surge a incerteza de aceitar…
Uma incerteza que nos leva a novas perspectivas de vida,
A aceitar a dúvida que a rege…
Leva-nos querer conhecer o desconhecido de um modo estranho e obtuso!
Primeiro as palavras escritas,
Depois as palavras ditas!
Uma troca de experiências em tempo real…
Entretanto a incerteza esconde sentimentos,
Esconde o florir de uma paixão sumptuosa…
Uma paixão transformada numa loucura!
Uma loucura que move duas pessoas… ao mesmo tempo conhecidas e desconhecidas!
O assombro de uma viagem no escuro e o arrufe de uma machadada numa relação…
Retrata o fim de uma etapa e o inicio de outra…
Finaliza uma incerteza e inicia outra …
Viver uma nova incerteza é sempre uma nova experiência na vida…
Das oportunidades na vida que não devemos deixar fluir!
E há casos… que essa incerteza dá-nos um alento de vida totalmente diferente…
Mas continua mesmo assim a ser a incerteza de viver…
Mais dura do que apenas aceitar…
A incerteza de viver trás custos de escolha,
Custos muito elevados, para os quais não estamos preparados!
Dura razão de escolher… quando temos por onde escolher…
Mas viver para ter ou viver para sentir?
Que bom ter e sentir…
Mas ter sem sentir ou sentir sem ter?
Um jogo duro de viver …
Esta é a luta da incerteza que a vida nos mostra!
Agora só nos basta pensar e repensar…
Ou deixar a vida escolher por nós a via das nossas incertezas!


Este poema foi elaborado numa fase muito particular da minha vida [2007].
Um poema muito singular, e que nunca mais será lido "intuitivamente". A beleza da conjugação palávrica que criei outrora serve-me apenas para que o passado não caia no esquecimento, ler poemas "intuitivos" é reviver um pouco a vida... Agora apenas quero que seja lido da forma que cada um de vós o leia - a vossa subjectividade e/ou particularidade é o meu objectivo.

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