A vida tem comentários espantosos do género: "Mas que raio?! Não pode ser!". Foi o que exclamadamente questionei quando constato que te tinha reencontrado, embora virtualmente, mas tinha-te encontrado. Aliás, encontraste-me! Um grande amigo de infância e da família, que cresceu e me viu crescer, e que hoje, depois de me ter reencontrado, chateia-me para ter o seu próprio post neste blog... (eheh) Hoje és como que a minha razão... Não vejo o dia de poder voltar a esticar-me para te dar uma beijoca ou fazer-te ir à casa-de-banho para tratares de algum soco que te possa dar no nariz, consequência de algumas cócegas que possas vir a querer fazer nos meus pés! Outrora eras um rapaz quase que um irmão, hoje és um senhor! Mas um senhor inteligente, hein... Ah e tal... não és inteligente? És sim, se não fores inteligente, pelo menos tenho-te como tal. :P És tudo melhor que eu! Não vou dizer que não o és porque és... Dos momentos que temos conversado sei que sim... És tal e qual o teu homólogo, uma das pessoas que mais marcou a minha infância (só de lembrar as belas palmadas que levava... UII)! Tu, tal como ele, és forte, persistente, simpático, (inteligente já referi), brincalhão, chato, exigente, e... sei lá mais o quê! Aposto que onde quer que ele esteja vai estar orgulhozissímo de ti. És amigo dos teus amigos, valorizas as pessoas que amas, lutas pelos teus objectivos, e lutas mais que tudo pelos teus mais-que-tudo! (eheh) Podias ter feito mais, podias ter feito melhor, mas se não o tivesses feito à tua maneira não te tornarias único. Hoje destacas-te à tua maneira mesmo que te pareças com ele! Criou-te com os mesmos valores com que hoje crias os teus filhos, e isso é quanto basta para um pai se orgulhar de um filho! Em relação a isso não tenho muito mais para dizer, pois "o essencial é invisível aos olhos...", e tu bem sabes que sim. E ele? Ele saberá muito mais que nós!
Pois é... Muito sabes da minha vida, mas muito mais está ainda por saberes. E por saber o que sabes e não sabes de mim, pelos sermões saudáveis que me dás, pelo tempo que perdes a explicar o teu ponto de vista e a analisar o meu, posso dizer que és como que a minha razão. Tenho noção de que ainda não sabes tudo acerca de mim porque ainda confio muito pouco para o poder revelar. Não por tua culpa! É que durante uma vida nem sempre levamos o melhor caminho, e mesmo em bons caminhos por vezes temos que passar por dias de muita chuva torrencial e de calor abrasador! Mas o que me descentraliza mesmo são as comparações e as metáforas da vida, não me deixam ser a pessoa única que quero ser! E é um pouco isto que me faz não confiar... Não por tua culpa, mas sim um pouco por minha! Como hei-de confiar nos outros, quando por vezes nem em mim confio? Pois é... (quase que já vejo a frase com que me responderias a isto) Estás a ver porque te chamo "a minha razão"? Como vês, até à minha razão sou capaz de esconder factos e reflexões que a mim me doem. Não sei se por vergonha, se por incapacidade de ser eu, se por medo de mim mesma... Acho muito sinceramente que não acabei por ser eu, ando por aqui a ser alguém que alguém quer que eu seja, e assim lá vou sendo quem eu posso ser! Vou luntando para ser única, pois já não sou o que fui e agora sou o que nunca fui! Enfim... não sei se me entendeste, mas pelo menos espero que tenhas percebido... És a minha razão... Percebes-me! És das pessoas que mais me tem valorizado, e feito pensar que mereço mais e melhor.
Vendo a vida retrospectivamete, tenho pena do espaço cronológico em que não estiveste presente. A tua amizade podia ter sido o travão (ou a caixa de velocidades) que precisei quando encontrei algumas lombas e não consegui abrandar; ter-me-ías reduzido umas quantas mudanças na minha vida. Agora até tens sido um afável acelerador, mas como a minha vida é um carro de baixa cilindrada não hei-de conseguir andar muito mais que a velocidade do costume, diria que o motor já desenvolveu o que tinha a desenvolver; sou um carro à imagem e semelhança do que efectivamente tenho. (lol) Agora, só mesmo se for para troca... (têm é que dar um incentivo ao abate).
No início dizia que gostava muito de poder-te dar uma beijoca, rever o amigo que tive o prazer de reencontrar, conhecer pessoalmente a minha razão... Mas o ideal seria mesmo poder partilhar a alegria que deve ser a tua família, algo contagiante, algo verdadeiro, sem corantes nem conservantes, sem sorrisos comparáveis, e com amor saudável! Espero um dia voltar a encontrar-te; não decepciones esta (ainda nova) velha amiga, e que seja ultrapassada a barreira da distância e do virtual.
Pois é... Muito sabes da minha vida, mas muito mais está ainda por saberes. E por saber o que sabes e não sabes de mim, pelos sermões saudáveis que me dás, pelo tempo que perdes a explicar o teu ponto de vista e a analisar o meu, posso dizer que és como que a minha razão. Tenho noção de que ainda não sabes tudo acerca de mim porque ainda confio muito pouco para o poder revelar. Não por tua culpa! É que durante uma vida nem sempre levamos o melhor caminho, e mesmo em bons caminhos por vezes temos que passar por dias de muita chuva torrencial e de calor abrasador! Mas o que me descentraliza mesmo são as comparações e as metáforas da vida, não me deixam ser a pessoa única que quero ser! E é um pouco isto que me faz não confiar... Não por tua culpa, mas sim um pouco por minha! Como hei-de confiar nos outros, quando por vezes nem em mim confio? Pois é... (quase que já vejo a frase com que me responderias a isto) Estás a ver porque te chamo "a minha razão"? Como vês, até à minha razão sou capaz de esconder factos e reflexões que a mim me doem. Não sei se por vergonha, se por incapacidade de ser eu, se por medo de mim mesma... Acho muito sinceramente que não acabei por ser eu, ando por aqui a ser alguém que alguém quer que eu seja, e assim lá vou sendo quem eu posso ser! Vou luntando para ser única, pois já não sou o que fui e agora sou o que nunca fui! Enfim... não sei se me entendeste, mas pelo menos espero que tenhas percebido... És a minha razão... Percebes-me! És das pessoas que mais me tem valorizado, e feito pensar que mereço mais e melhor.
Vendo a vida retrospectivamete, tenho pena do espaço cronológico em que não estiveste presente. A tua amizade podia ter sido o travão (ou a caixa de velocidades) que precisei quando encontrei algumas lombas e não consegui abrandar; ter-me-ías reduzido umas quantas mudanças na minha vida. Agora até tens sido um afável acelerador, mas como a minha vida é um carro de baixa cilindrada não hei-de conseguir andar muito mais que a velocidade do costume, diria que o motor já desenvolveu o que tinha a desenvolver; sou um carro à imagem e semelhança do que efectivamente tenho. (lol) Agora, só mesmo se for para troca... (têm é que dar um incentivo ao abate).
No início dizia que gostava muito de poder-te dar uma beijoca, rever o amigo que tive o prazer de reencontrar, conhecer pessoalmente a minha razão... Mas o ideal seria mesmo poder partilhar a alegria que deve ser a tua família, algo contagiante, algo verdadeiro, sem corantes nem conservantes, sem sorrisos comparáveis, e com amor saudável! Espero um dia voltar a encontrar-te; não decepciones esta (ainda nova) velha amiga, e que seja ultrapassada a barreira da distância e do virtual.
3 comentários:
Muito obrigado por tudo o q foi escrito, sim eu sei que e para mim. E com imensa saudade que sinto todos esses tempos em que nos eramos uma familia de verao que se veio tornando uma familia a tempo inteiro, e por meios e trambolhes desaparceu assim puff...a lacuna total. Foi culpa minha tua nossa nao sabemos, mas estao presentes os bons momentos passados e que irao acontecer.
Obrigado TATA, sim TATA sou das primeiras pessoas a chamar TATA a minha amiga...Um beijo grande
nada como a rede para reencontrar o que até então estava perdido.
bom fim-de-semana
Adoro reencontros *-* ando precisando de alguns, alias todos precisamos
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